Próximo de completar um mês d falecimento, o rei do pop ainda dá o que falar na mídia. Seja por meio de divulgação de registros inéditos, desde os ensaios para a turnê londrina prevista para julho, onde aparentava certo vigor para dançar e cantar, até o bizarro acidente com o seu cabelo durante gravações para um comercial há 25 anos.
A explosão que esse nome teve depois do dia 25 de junho de 2009, data em que veio a óbito, foi imediata: cds esgotados nas lojas do mundo inteiro, os poderosos da área do jornalismo via tv (CNN, BBC, Globo) vararam a madrugada e dias com resumos e devassas sobre a vida tanto artística quanto particular do artista, todas as câmeras do mundo voltadas para o rancho Neverland, a calçada da fama, o possível testamento, os irmãos 'pingüins d geladeira' (a exceção talvez da escultural Janet e da barraqueira Latoya). Até o conhecido, gigante e 'amplo' Google entrou em colapso qdo c digitava Michael Jackson em suas pesquisas.
É claro q Joe Jackson, o pai carrasco, deu o ar da graça preocupado mais em divulgar sua gravadora do que chorar a perda do filho, além de declarar, sem qualquer resquício de mea-culpa, que pretende transformar os 3 filhos de Michael (que até o momento estão sob a guarda da avó Katherine) em 'Jackson 3'.
Tal vendaval de informações provou que Michael Joseph Jackson teve o espaço que lhe era de direito há anos na mídia. Fica a indagação: ignoraram ou simplesmente esqueceram o astro que, apesar dos pesares, ainda dava seu último suspiro? É notório às crianças com menos de 11 anos a lacuna sobre conhecimentos a respeito do Rei do pop, graças à auto-destruição física aliada a reclusão dos holofotes da imprensa (a não ser pelos escândalos sobre pedofilia) e dos palcos.
O que o mantêm detentor desse título nobre foi o seu feito nos anos 80. Qualquer artista que veio depois providos de uniformes para suas performances, letras simples com batidas 'que ficam' e coreografias inovadoras devem reverência a Jackson. É fácil até para Madonna e Prince reconhecerem isso (Ambos foram contemporâneos e 'rivais' de Michael, além de todos terem nascido no mesmo ano).
Depois de Jimi Hendrix, Elvis Presley, Freddie Mercury, entre tantos outros, lá se vai mais um ídolo da música de forma trágica e prematura. Tomara que a mídia não espere os outros que brilharam em temporadas passadas e hoje perambulam no anonimato para adotarem a tática "Ele fez muito pela música, estava sumido e foi embora cedo"
Abaixo uma singela homenagem dos detentos de uma prisão nas Filipinas, FEITA QUANDO MICHAEL AINDA ESTAVA VIVO, com a música Thriller.